dimanche, novembre 05, 2006

Turismo

Ele e sua namorada esperavam ansiosamente no lobby do hotel. Já fazia alguns minutos que eles tinham pedido que a recepcionista ligasse para o quarto 605 e avisasse que já estavam esperando. Ele estava visivelmente tenso. É que já fazia mais de 6 anos que ele não via a moça que estava hospedada naquele quarto. O casal, que aguardava ansiosamente, olhava apreensivo para o elevador. Os momentos passam de forma vagarosa, até que finalmente a porta se abre. Lá estava a irmã dele, junto com o namorado, saindo do elevador. Ela estava deslumbrante, cheirosa, sorridente, com os cabelos loiros presos, formando um belíssimo rabo de cavalo descendo-lhe levemente pelas costas. Era exatamente como ele lembrava. Abraçaram-se e, mais que de repente, todo o nervosismo se dissipou.

Saíram juntos os quatro, para conhecer a bela cidade de Fortaleza. O irmão levou a irmã aos pontos turísticos que mais gostava, na esperança que estes também se tornassem também os preferidos dela, e ela o ligasse a eles, para quando ouvisse falar de algum deles, lembrasse de seu rosto e do bom momento que passaram juntos, irmão e irmã, acompanhados de sua namorada e namorado.

Visitaram o Centro Cultural Dragão do Mar, passeando por entre as obras e deixando-se viajar no reino da imaginação proporcionada pela beleza do local.

Depois se dirigiram à Ponte dos Ingleses, ou Ponte Metálica, para os íntimos, local dos eternos namorados que vivem na Terra da Luz. Ali ele, o irmão, abraçou sua namorada, e percebeu que sua irmã igualmente era abraçada pelo seu namorado, pois que ambos os casais achavam-se rendidos à magia romântica da noite fortalezense, infinitamente aumentada pelo bater do mar nas rochas que se encontravam abaixo de seus pés.

Por ultimo, se encaminharam a um famoso restaurante da cidade, para degustarem pratos típicos da capital cearense. Estavam lá os quatro, sorrindo e se divertindo, com as conversas regadas à água de coco e refrigerante com limão, acompanhado de saborosa peixada.

Ao fim da noite, o casal anfitrião foi acompanhado pelo casal visitante até o local onde eles haviam deixado o carro. Ele, irmão, abraçou fortemente ela, irmã, e confidenciou-lhe que sentia muito sua falta, muito embora as peripécias do destino os tivessem separado em um passado distante, e que ela é uma pessoa importantíssima para ele. Abraçou-a fortemente, deixando transparecer que, embora ainda estivessem juntos, já sentia sua falta. Mais uma vez despediram-se, e seguiram seus caminhos, na esperança de poderem se encontrar novamente um dia.

Comédias de uma vida cada vez mais esperançosa.

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